Emílio Ibrahim - memórias
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O Pensamento do Atleta e do Homem Político.

A reportagem do jornal "Tribuna de Mariana" se deslocou até o Rio de Janeiro para escutar o Dr. Emílio Ibrahim, "Paulo Munheca", edição 2001. Foi o seguinte o que ele disse sobre a promoção e a escolha de seu nome como patrono:

"Sinto-me bastante sensibilizado com a escolha de meu nome como Patrono do "Troféu Paulo Munheca" edição 2001, uma justa homenagem ao saudoso e magnífico atleta do glorioso Guarany F. C.

É, também, um instante que reflete e evidencia a larga visão e a competência do ilustre jornalista, João Bosco Carneiro, que com dinamismo e dedicação procura incentivar o esporte além de buscar, com expressão maior, o desenvolvimento econômico, cultural e turístico de nossa eterna Mariana".

O Dr. Emílio Ibrahim é um saudosista, um amante de Mariana, principalmente daquela Mariana dos anos 40, que ele curtiu com muita devoção. E foi assim que exprimiu para a reportagem do T.M. o que é viver Mariana:

"Só há um meio de viver no passado e no futuro: é guardar lembranças e sonhos. Guardo, em Mariana, lembranças vivas do Santo Monsenhor Horta, dos amigos, dos lugares, do Guarany, da Sociedade União 15 de Novembro e das namoradas. Com estas, era um sentido de convivência muito lírico e muito bonito. E é muito interessante, hoje, poder reverenciá-las somente pelo que ficou guardado em nossas memórias.

Quanto aos sonhos marianenses, todos realizados, continuo sonhando. Sonhar é uma coisa bonita. Penso que no momento em que o homem deixa de sonhar é porque não lhe resta mais nada. Dizem que nada é mais importante do que a sua singularidade e a beleza das afeições do coração. Então todos sonhamos em amar muito as pessoas das quais gostamos".

Equipe do Fluminense
A equipe do glorioso Fluminense F.C. do Rio de Janeiro em 1948: (em pé da esq. para a direita) - Pé de Valsa, Índio, Píndaro, Hélvio, Castilho e Bigode; (agachados, na mesma ordem) Santo Cristo, Emílio, Simões, Orlando e Rodrigues.

Quisemos saber do Dr. Emílio, qual foi o princípio adotado por ele, aquela coisa forte que norteou seu comportamento como secretário de Obras do Estado do Rio de Janeiro. Foi assim que ele definiu:

"As obras públicas devem ser ajustadas às reais necessidades de seus destinatários, medindo-se por sua exata utilização social".

Eng. Emílio Ibrahim e Carlos Lacerda
O ex-governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, à direita na foto, confiou ao marianense Emílio Ibrahim, ao lado, a reconstrução do Estádio do Maracanã (1961).

A reportagem do T.M. solicitou ao Dr Emílio Ibrahim seu parecer sobre o momento atual do país. Ele, experimentado político e administrador, que conviveu com o ex-governador Carlos Lacerda, no antigo Estado da Guanabara e com Chagas Freitas, governador do Rio de Janeiro, definiu assim o atual momento nacional:

"Num país como o Brasil o governo não pode negligenciar suas responsabilidades no plano social ou subestimar, de qualquer modo, os problemas dos desníveis e das carências sociais.

O que testemunhamos hoje, tendo como causa o agravamento das tensões sociais num país que cresceu descontroladamente, é um assustador aumento da distância que separa aquilo que é possível fazer, daquilo que seria necessário fazer.

O gigantismo da Administração Federal hipertrofia o governo, expondo-o a juízos de inoperância e ineficiência.

Falta à Administração a necessária flexibilidade para responder com presteza e eficácia às exigências das conjunturas difíceis, notadamente nos momentos de crise, seja a de energia elétrica, sejam as crises políticas ou econômicas.

Esse grave defeito estrutural na administração pública não se limita ao plano federal, mas se repete na maioria dos Estados e Municípios, sobretudo, os de grande porte".

A reportagem do T.M. pediu ao Dr. Emílio para definir o que significa "administrar a coisa pública", ao que ele respondeu:

"Administrar a coisa pública: não há responsabilidade mais temerosa e mais grave. Ela exige o desprendimento e a dedicação, a clareza da inteligência e a firmeza do espírito, a competência e o caráter, o respeito que a si próprio se deve e que aos outros se impõe".

Mais uma vez pedimos ao Dr. Emílio para falar do passado. Um passado que ele viveu com orgulho, subindo e descendo as ladeiras de Ouro Preto, e se entranhando na grande casa do saber, o "Colégio Arquidiocesano", ponto de partida de suas grandes conquistas:

"Concluímos os cursos ginasial e científico naquele tradicional colégio.

Tempos bons, tempos que marcaram, sobretudo as bases fundamentais de nossa educação, instrução e formação cristã e o conhecimento que o Colégio Arquidiocesano nos proporcionou foram e são os fatores decisivos nos êxitos alcançados em nossa vida pública. Eles sempre nortearam as nossas ações que, até hoje, não nos decepcionaram perante Deus, perante nossa própria consciência e perante a opinião pública.

Recordamo-nos, com imensa saudade, dos mestres Padre Lobo, Padre Rocha, Padre Mendes e Padre Carmélio.

Uma homenagem especial ao amigo conterrâneo, professor e ex-prefeito de Ouro Preto, José Benedito Neves. Hoje, aposentado, ele é uma grata lembrança de minha passagem pelo Colégio Arquidiocesano. Ali, na qualidade de brilhante aluno - professor de matemática, ele deu início à carreira que o assegurou como significativa parte integrante da honrada história daquele tradicional Educandário".

Entrevista à Tribuna de Mariana, 2001.


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