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Novamente juntos: Orlando, Emílio
e Castilho
A foto é de antes do "match"
Fluminense x Southhampton, realizado em 1948, no estádio de
São Januário, àquela época o palco dos
grandes acontecimentos do futebol no Rio. Orlando, uma das glórias
tricolores de todos os tempos era o capitão do quadro e,
assim, trocava flâmulas e aperto de mão com o capitão
da equipe inglesa. Em segundo plano, Emílio - que jogava
com o número 8 - e Castilho, já então titular
do arco de Álvaro Chaves. O atacante tinha grandes
qualidades, mas não sendo possível conciliar seu
curso na Escola Nacional de Engenharia com as atividades de atleta
profissional, aos 23 anos, abandonou sua carreira futebolística.
Formou-se, em 1952, passando a ostentar o merecido Dr. antes do
seu nome, Emílio Ibrahim. O arqueiro esteve depois em vários
outros jogos internacionais, ora com a camisa 1 das três
cores, ora com a das seleções do Rio e do Brasil.
Uma coisa - o carinho ao Fluminense - os ligava, embora suas vidas
tomassem rumos diferentes, cada qual brilhando em seu setor. Os
anos passaram e o engenheiro foi chamado a dirigir a ADEG, lá
mostrando seus dotes de profissional e de administrador. Até
que, outro dia, a ele foi juntar-se outra vez Castilho, que,
nomeado auxiliar-técnico pelo Governador Carlos Lacerda,
será de novo companheiro de Emílio. Um companheiro
subalterno, mas sempre lutando pelos mesmos ideais, como era em
1948. E, Orlando, o "Pingo de Ouro", torcedor inveterado
do Fluminense, representa nessa história o elo simbólico.
Sempre no Maracanã é o ex-craque que aplaude lá
de cima as defesas do amigo goleiro e as obras do amigo presidente
da ADEG.
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Presidente, Diretores (Carlos
Nascimento e Dilson Guedes), técnico Ondino Vieira, médico
Hilton Gosling e jogadores sentados na "Escadinha dos
Campeões" no estádio das Laranjeiras -
1948. |
O Globo, em 21 de maio de 1963.
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