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A centenária figura do insigne marianense Prof. Moura Santos

Emilio Ibrahim (*)

"Nada existe de grandioso sem paixão"- Hegel

A sentença epigrafada do grande filósofo alemão Hegel é a verdadeira síntese da vida incansável e fecunda do prof. Waldemar de Moura Santos, porque justifica a razão de ser do êxito inconteste da sua obra em favor de Mariana, forjada no acendrado amor e dedicação à sua cidade adotiva, em que ele se notabilizou e fez por merecer, perenemente, o tributo da gratidão e da honra a seus inequívocos méritos, que, unanimemente, lhe tributamos, nós os marianenses de várias gerações.

Na realidade, Moura Santos é o símbolo emblemático da luta pelo reconhecimento da ascendência histórica e cultural de Mariana, no seio das Alterosas, que se impôs pelo denodo inexcedível, pela perseverança e redobrada faina, nas lides jornalísticas, sociais, e nas múltiplas atividades culturais em nossa cidade.

Evocar e reverenciar sua figura singular de incansável batalhador pelas causas de Mariana é exaltar a concepção e implantação por ele da Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, à qual me orgulho de pertencer; é a criação da primeira Casa de Cultura de Minas Gerais; a fundação de quatro jornais, dois deles, "O Movimento", manuscrito, e "O Porvir", ainda em época de frequência dos bancos escolares, precursores da "Folha de Mariana", que precedeu o combativo jornal "0 Cruzeiro", baluarte na defesa dos princípios morais e cristãos, de que se tornou estrênuo batalhador, e que o levou também a fundar a "União dos Moços Católicos".

Mas, a sua participação na vida cultural brasileira não se cingiu a atividade jornalística, que o acompanhou ao longo de toda a sua existência, seja como correspondente ou colaborador frequente de inúmeros órgãos publicitários do país, tais como: o tradicional diário dos mineiros, "0 Estado de Minas", e o Globo, Jornal do Brasil, Correio da Manhã e outros órgãos da imprensa brasileira, que o credenciou a integrar a Associação Mineira e a Associação Brasileira de Imprensa.

Moura Santos esmerou-se no exercício da função literária de memorialista e historiador, tendo divulgado obras resultantes de um laborioso e paciente esforço de pesquisa nos seculares arquivos históricos de Mariana, mercê do qual foi laureado membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e da Comissão Mineira de Folclore, projetando-se além fronteiras, com o seu ingresso na Academia de Letras do Centro Acadêmico João Mendes Junior, da Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie de São Paulo.

A bibliografia que nos legou o prof. Moura Santos perpassa temas os mais variados, indo do opúsculo "In Memoriam", com que reverenciou a figura de seu venerando pai, dedicado mestre-escola, as obras: "Lendas Marianenses", em 2 volumes, "Sessenta Tempos", "Discursos e Conferências", "Planos de Aula de Português, História Geral, Literatura e Retórica", afora as obras póstumas "Amenidades Históricas" e "História de Mariana".

A herança cultural, profissional e moral de Moura Santos não se circunscreveu ao legado que deixou a seu filho, o conceituado jornalista e acadêmico Ozanan Santos, a quem agradeço a honrosa indicação, em nome de sua família, desta minha singela colaboração, ao ensejo da comemoração do centenário de nascimento do prof. Waldemar de Moura Santos, esse idealista e batalhador de escol, sobre cuja personalidade, em boa e oportuna hora, a "Folha Marianense" decidiu editar uma publicação especial versando sobre a sua vida e a sua obra. Na realidade, outros intelectuais de Mariana, como os renomados jornalistas, atual Presidente da Academia Marianense de Letras, Roque Camêllo, e Ricardo Guimarães, dirigente da "Folha Marianense", que estão à frente dessa meritória iniciativa, também são discípulos fervorosos do mestre Moura Santos, como tantos outros que se têm mirado no seu exemplo de dignidade, honradez e patriotismo, para pelejarem o bom combate, sempre em benefício das causas nobres de nossa terra.

Por tudo isso, não poderia omitir o meu fervoroso e entusiástico aplauso, que ora faço, pela realização das comemorações do centenário do prof. Waldemar de Moura Santos, autêntico paladino das lutas em defesa do progresso e da grandeza de Mariana, a querida e eterna "Urbs Mea Cellula Mater".

(*) Engenheiro, ex-Secretário de Obras e Serviços Públicos dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. Membro da Academia Marianense de Letras e Artes.


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