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In
Memorian |
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Marcelo Ibrahim
Na condição
de pai do ator Marcelo Ibrahim, não poderia no contexto
deste meu resumo biográfico, deixar de exprimir os meus
mais caros sentimentos de saudade e inconformismo pelo seu
prematuro falecimento, que nos deixou a todos, os seus familiares
e amigos, desconsolados e tristemente atingidos por tão
inesperado e doloroso desenlace.
Mas em razão da
inexata e inverídica divulgação, na mídia
eletrônica, da "causa mortis" de seu óbito,
sinto-me na indeclinável obrigação de repor,
documentadamente, a verdade dos fatos, transcrevendo a seguir, o
teor "ipsis litteris" do laudo médico emitido, em
12 de julho de 1986, à época da morte de Marcelo,
pela Dra. Emília N. Xavier, profissional que exerce suas
atividades no Hospital São Vicente, do Rio de Janeiro, onde
se deu seu falecimento:
"Os testes
imunológicos realizados no paciente Marcelo Ibrahim pelo
Dr. Carlos Loja, consistiram de investigação dos
dois tipos de imunidade, celular e humoral, e pesquisa de HTLV3.
Os resultados demonstraram que não havia deficiência
na produção de anticorpos, que sua imunidade
celular no momento da doença estava diminuída em
função da agudicidade do quadro infeccioso e que O
HTLV3 FOI NEGATIVO. Isso ressalta o fato de que a infecção
grave quando ocorre não é somente pela baixa da
imunidade, MAS PELA VIRULÊNCIA E TOXINAS LIBERADAS PELO
MICRO ORGANISMO CAUSADOR, COMO NESTE CASO, LEVANDO A UM QUADRO
IRREVERSÍVEL DE PULMÃO DE CHOQUE."
Não obstante
decorrido um longo período desde a ocorrência do óbito,
tomo agora a iniciativa de, mais uma vez, rechaçar essa
informação que ainda perdura na Internet,
inteiramente destituída de fundamento e veracidade,
divulgada de forma irresponsável e leviana, sem o mínimo
de cuidado de subsidiar-se de documentos médicos oficiais
sobre o caso, como o fiz tão logo ocorreu o óbito,
divulgando, à época, junto à imprensa, a
verdadeira causa do falecimento do Marcelo, em razão do meu
dever paterno de zelar pela memória do meu querido filho,
desafortunadamente afastado do meu convívio, e de
restabelecer a verdade sobre a causa da dolorosa ocorrência.
Abaixo, o laudo médico
emitido pela Dra. Emília N. Xavier, em 12 de julho de 1986
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